Pessoas curadas, restauradas, e vivendo nova esperança em Deus... óleo de alegria sobre nós nestes dias"

sexta-feira, janeiro 18, 2013

PARA O QUÊ SERVE O EVANGELHO?


Evangelho

Se for apenas para depois da morte, é espiritismo premonitório! Sim, é espiritismo sem reencarnação e sem mediunidade de contato com humanos mortos.
  “Evangelho premonitório” é essa crença que transfere tudo para o além, para o céu. No espiritismo Kardecista se lê os evangelhos e se diz que Jesus é o espírito de Luz. Mas os problemas de hoje, ou as limitações desta vida, são transferidas para o passado. O espiritismo, portanto, é tudo baseado no passado; num passado que se teria vivido, mesmo que dele não se tenha nenhuma memória.
  Já o “Evangelho” que nada realiza hoje, e que transfere tudo para o céu, é espírita premonitório; pois, diferentemente do espiritismo Kardecista, que se alimenta do passado e tem nele suas causas e explicações para os infortúnios desta existência, o “Evangelho” sem vida e sem Boa Nova para Hoje, alimenta sua existência das recompensas do céu em contraposição às desgraças desta vida  —produzindo não esperança, mas conformismo e alienação.
  Ora, conquanto o Evangelho carregue a promessa da Glória Eterna, e que é a razão de nossa esperança —; ele, o Evangelho, se não fizer bem à vida hoje, não é nada; e muito menos a Boa Nova. No espiritismo Kardecista a esperança de hoje é buscar existir num estado de caridade humana, e, também, de busca de conhecimentos acerca dos modos de se promover o “desenvolvimento espiritual”.  No caso, é o caminho para a mediunidade.
  Já no “Evangelho” sem Boa Nova para Hoje, o que se diz que é que a garantia de salvação é a fidelidade à frequência à “igreja”. Isto se a pessoa se segurar e não fizer nada “muito errado”; pois, se fizer, ainda que Deus o perdoe, os discípulos do “Evangelho” sem Boa Nova haverão de se tornar o próprio cumprimento da Lei do Carma; posto que eles não perdoam a ninguém que depois de “iniciado” erre de modo verificável. Assim, nesse caso, não se paga por erros de uma existência passada, mas de qualquer que seja o
passado desta existência —; isto se a pessoa cometer o erro depois do “batismo”; ou seja: depois de ser “membro da igreja”.
  Quando, porém, se fala do Evangelho mesmo; não se pode jamais imaginar que alguém possa conhecê-lo e não busque experimentar os benefícios de sua presença viva em si mesmo; ou seja: na existência da própria pessoa. Mesmo um homem no corredor da morte receberá seu beneficio antes de morrer, se encontrar de verdade o Evangelho, que é Jesus. O Evangelho de Jesus não é apenas o beneficio da consolação ante a morte! Não! Se o Evangelho entrar na pessoa, mesmo o Paraíso fica menos importante do que ouvir Jesus dizer: “Hoje mesmo estarás Comigo...”; pois, de fato, não há Paraíso sem Jesus; mas onde Jesus está, aí há Paraíso. Além disso, tratar o Evangelho apenas como uma promessa para depois da morte, é fazer dele algo tão estranho quanto explicar os infortúnios do presente como sendo o resultado de vidas passadas — conforme faz o espiritismo Kardecista, por exemplo. Em outras palavras: um
Evangelho que seja apenas para depois da morte, é, literalmente, uma explicação espírita da vida, só que invertida; pois se tira a
explicação da dor do tempo passado, antes da presente existência, conforme se ensina no Kardecismo; e se projeta a explicação para as dores do presente para as consolações do céu.
  O Evangelho de Jesus, todavia, não é nem do passado, nem do porvir, mas do Dia Chamado Hoje. Assim, o Evangelho não é para o céu, mas para a Terra. Quem precisa de Boa Nova no céu? Lá tudo isto já não é. Lá é o cumprimento absoluto de todas as promessas presentes também na Boa Nova. Mas a grande Boa Nova do Evangelho não é o céu, mas o perdão, a reconciliação, o descanso; a paz, e a eternidade já presente em nós Hoje. Aos que se jactam de serem membros disso ou daquilo, ou mesmo de que possuem pedigree espiritual — o Evangelho diz: “E não comeceis a dizer: Temos por pai a Abraão!”
  Pois eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão”.  Pedras filhas de Abraão são preferíveis a discípulos do Evangelho que não
o conhecem como Boa Nova para a vida desde Hoje.
Pense nisso!
Nele, que não nos chamou para que a Graça de Deus se torne vã em nossas vidas,
Caio Fabio




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